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sábado, 29 de agosto de 2015

Curcuma parte II

Eu conheci um blog que postou muitas informações sobre a cúrcuma, minha atual queridinha. Vale a pena ler abaixo e USAR:

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Na medicina Ayurvédica já o conhecem há milhares de anos, no resto do mundo, os cientistas começaram há algumas décadas a estudar as propriedades curativas da cúrcuma  (cúrcuma longa) e esta planta tem espantado a comunidade cientifica com as suas imensas facetas. É uma planta verdadeiramente surpreendente e uma das minhas especiarias favoritas. Hoje em dia, utilizo-a em quase tudo. Desde tempero a marinadas a dressings para saladas, em smoothies, sumos e em leite.
Não vivo sem ela na minha cozinha e na minha farmácia.
Também conhecida por açafrão-da-terra, açafrão-das-Índias ou turmeric, em inglês, a parte mais utilizada desta planta é a sua raiz. Em aspecto, é muito semelhante ao gengibre mas bastante mais pequena e de cor alaranjada. Em Lisboa, consigo comprar a raiz fresca no mini-mercado indiano do Martim Moniz e em pó, existe em qualquer super-mercado. Se vão utilizar a cúrcuma pelas suas propriedades medicinais, recomendo que comprem biológica para potencializar estas propriedades curativas ao máximo.

Na India, os médicos Ayurvédicos utilizam a curcuma para tratar uma série de doenças e cada vez o ocidente está a seguir os passos destas tradições milenares. São comuns os estudos em laboratório que avaliam até onde pode ser o poder anti-inflamatória, anti-microbiótica e anti-oxidante da cúrcuma. Os médicos têm visto muito bons resultados com a cúrcuma  especialmente em problemas respiratórios e pulmonares, problemas circulatórios e de origem inflamatória. É muito recomendada para a saúde dos ossos e articulações e para problemas auto-imunes, hormonais e cerebrais.  Como se vê, é mesma uma grande curandeira esta bela cúrcuma. Sem falar, que não há caril indiano sem ela e nem eu quero que haja.

Na indonésia, serve-se há muitos anos sumo de cúrcuma e o seu chá em forma de jamu juice. Na Ayurveda, a bebida que faz milagres é o chamado Golden Milk ( leite dourado) . Foi com ele que me apaixonei pela cúrcuma e foi também esta bebida que me ajudou imenso numa bronquite asmática super chata e teimosa que me durou três meses, há quase quatro anos.
Por essa altura, duas rondas antibióticos depois e muitas consultas médicas, virei-me para a medicina alternativa e não posso dizer o suficiente sobre o quanto a cúrcuma me ajudou. Também devo agradecer ao tomilho e ao gengibre pela ajuda a sarar os meus pulmões.

Uma das coisas belas na cúrcuma é que o seu componente medicinal ativo, a curcumina, precisa de ajuda para ser ativada e também não é muito bioativa, ou seja, o nosso corpo não a absorve com muita facilidade. Para a ajudar-mos a fazer a sua magia temos que a aquecer com uma gordura, pois a curcumina é não é hidrosolúvel, pelo contrário, é liposolúvel – ou seja, precisa de uma gordura que a carregue ao nosso sangue e aí fique a salvar-nos de todos os males.
A cúrcuma também precisa de ser casada com pimenta preta. Ama-se e a piperina, o componente ativo da pimenta, torna a curcumina até 2000%. É impressionante, eu sei. Nada como um bom caril carregado de pimenta preta, óleo de coco e açafrão-das-Índias para expurgar tudo o que não serve. Mas como não podemos comer caril todos os dias ( sei….) deixo-vos uma receita de uma bebida que adoro. Nunca pensei vir a gostar tanto deste sabor a terra numa bebida e de esperar ansiosamente pela hora em que está designada na minha cabeça que é hora de leite dourado.
O leite dourado, ou golden milk, é feito tradicionalmente com leite cru, não pasteurizado mas em Portugal não é fácil de encontrar este leite. Eu faço com leite de amêndoas ou de cânhamo ou de avelã.
blog comeréamor

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